Zoológicos, aquários e animais mantidos em cativeiro. Depois do público conhecer a verdade por trás dos shows de orcas por meio do documentário Blackfish, a Sea World viu seus lucros despencarem e anunciou não só o fim dos shows com orcas como também informou que a partir desse ano de 2017 não criará mais orcas em cativeiro. Foram anos e anos de lutas entre os defensores dos animais, que apontavam os problemas e as crueldades relacionadas à captura desses animais, retirados dos mares para serem treinados e expostos para gerar lucro e entretenimento, e a Sea World que finalmente decidiu tomar a decisão depois que seus parques tiverem brusca queda na visitação e a empresa perdeu metade do seu valor de mercado. Assim como a Sea World, zoológicos costumam ser lugares cheios de problemas: animais, muitas vezes retirados de seu habitat natural, trancafiados em pequenos espaços, muitos vivendo sozinhos (você já se imaginou vivendo num cubículo, sozinho, a vida inteira?), expostos a stress devido à visitação do público e ainda tratados com pouco ou nenhum cuidado. Quando foi anunciado o encerramento das atividades do Zoológico de Buenos Aires, muitas pessoas ficaram felizes em finalmente ver mais um símbolo de diversão arcaica, principalmente após um ano de mortes de vários animais, ser transformado em um ecoparque. Um dos principais motivos da mudança foi porque o zoológico deixou de ser rentável já que, aos poucos, as pessoas estão percebendo a crueldade por trás da exibição de animais como se fossem peças de museus. “O mais importante é romper com o modelo de cativeiro e de exibição”, disse Gerardo Biglia, advogado da ONG SinZoo, ao El País. “Um zoológico transmite uma mensagem perversa, sobretudo porque se volta para um público infantil ao qual dizemos que enjaular um ser vivo para o nosso deleite é válido. Acredito que agora vem uma mudança de modelo para a qual já estamos preparados, porque quando se diz às crianças que não é certo prender animais isso lhes parece uma obviedade”, explica Biglia. Recentemente no Rio, tivemos a inauguração do AquaRio, o maior aquário da América Latina que capturou espécies em seu habitat natural dentro e fora do Brasil para deixa-las em aquários de poucos metros. Os tubarões Mangona, espécie solitária que nada em águas profundas em linha reta e por longas distâncias, estão agora aprisionados em cubículos e expostos à presença constante de pessoas. Enquanto defensores do AquaRio o defendem como atração educativa e também centro de pesquisa e preservação (assim como afirmam os zoológicos), espera-se na verdade que o local receba milhares de visitas e gere milhões em lucros. Em contrapartida, em Londres, o Sea Life London Aquarium está abrindo mão de animais cativos e fazendo uso de realidade virtual.O Sea Life é a prova que é possível educar sem aprisionar animais, ao mesmo tempo que reforça a necessidade de olharmos para as mudanças climáticas e pesca predatória se quisermos realmente preservar a vida marinha (e não apenas lucrar com o que está ‘sobrando’ dela). Parece inofensivo, mas não é: pesquise e se informe. Mas, infelizmente, o turismo que lucra com a exploração de animais não para por ai. Na Tailândia (na Índia, Camboja e Vietnã também) é bastante comum montar elefantes. Algo que parece inofensivo, mas esconde grande crueldade: mais da metade da população de elefantes é cativa no país e passa por treinamentos à base de surras desde bebês para deixarem turistas montar em suas costas. “O que a maioria dos visitantes não percebe é que esses animais altamente inteligentes – que têm laços familiares próximos, mostram empatia e estão entre os poucos animais que exibem sinais de auto-consciência – são frequentemente mantidos em condições inadequadas e estão sujeitos a práticas de treinamento extremamente cruéis envolvendo espancamentos e esfaqueamentos com ganchos de touro”, explica o artigo no Telegraph.
O problema dos elefantes na Ásia e Índia é crescente e ainda está longe de ter uma solução. Então, se você planeja uma viagem para alguma dessas localidades e quer se informar mais sobre o assunto, você pode visitar o The Elephant Asia Rescue and Survival Foundation e pesquisar detalhes sobre onde você não deve ir e o que você não deve incentivar, e as alternativas se você quer interagir com elefantes. Santuários são mesmo santuários? Outro ponto é a importância de manter-se atento e pesquisar sobre “santuários”. Muitos santuários têm sido expostos e suas práticas cruéis estão vindo à tona, principalmente locais que abrigam grandes felinos. “Fomos fundados em 1998 porque naquela época havia muitos lugares se auto intitulando como santuários, mas quando investigamos descobrimos que eles estavam criando ou vendendo animais ou usando-os para fins comerciais”, explica Vernon Weir, diretor da American Sanctuary Association (ASA) à National Geographic. Um dos problemas com lugares que permitem aos visitantes interagir com filhotes, diz ele, é que eles precisam criar ou comprar um suprimento constante de filhotes. Por isso, verdadeiros Santuários permitem pouca ou nenhuma interação com os animais. Você não pode alimentá-los nem pegá-los no colo. “Os santuários devem ser um lugar para os animais se aposentar, os animais devem ser respeitados, e não tratados como um suporte ou um objeto”, explica Adam Roberts, presidente da Global Federation of Animal Sanctuaries (GFAS) na mesma matéria. O que fazer? Se você é um amante dos animais e está disposto a pesquisar bastante sobre seu roteiro e garantir que sua visita gere benefícios aos animais, ao invés de incentivar a crueldade, não deixe de conferir sites de proteção animal com dicas de lugares para visitar, assim como ONGs e projetos independentes que não dependam do turismo com animais para sobreviver. Agora, se você não está disposto a ter esse trabalho, deixe o turismo com animais de lado e visite outros lugares onde animais não são usados, torturados e mantidos em cativeiro com fim de entreter e gerar lucro. Fonte: Insectashoes Publicado por Maria Eduarda
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“O jumento, nosso irmão”, como dizia o Padre Antônio Vieira, ícone da proteção aos jumentos do Ceará, pode ter um doloroso destino na China – país interessado na compra de um milhão de asnos brasileiros para abate. A notícia, que vem chocando muitos defensores de animais desde a semana passada, gerou várias petições para tentar impedir que o governo brasileiro aceite a proposta chinesa (veja como assinar no final da matéria). A questão envolve vários fatores preocupantes, entre eles, o transporte de navio, longo e estressante durante o qual muitos animais entram em desespero e até morrem. E não é assunto novo. Desde 2012 os chineses estão negociando a venda de jumentos para serem usados como alimentação e na indústria de cosméticos. Três anos atrás o tema revoltou, inclusive, ativistas estrangeiros como Brigitte Bardot que enviou carta à presidente Dilma Rousseff com os dizeres: “Eu, que amei tanto o Brasil, estou indignada de ver este país colaborar com a China para matar, a cada ano, 300 mil burros explorados pelo homem e que deveriam ser deixados em paz”. Embora a tensão em torno do tema tenha diminuído de lá para cá com uma suposta negação à proposta chinesa, matéria publicado no UOL diz que jumentos já são exportados para aquele país há mais de cinco anos: “A China mata cerca de 1,5 milhão de jegues por ano, uma parte produzida no próprio país e outra na Índia. Apesar de toda essa demanda dos chineses, 2015 foi um ano fraco para a exportação do animal em comparação a outros anos. Enquanto neste ano as vendas ficaram em US$ 15,4 mil, em 2008 elas chegaram a somar US$ 309,3 mil, o equivalente a 22,4 toneladas. O recorde financeiro, no entanto, foi em 2010, quando o Brasil fez US$ 385,7 mil em vendas e desembarcou 14,9 toneladas de asnos no exterior. Jumentos são resgatados das estradas do Ceará. Leitor da Anda denuncia abate de jumentos “Há a necessidade de organizar movimento contra o frigorífico de Araguari, em Minas Gerais, que mata jumentinhos trazidos do Nordeste. Ademais, impedir a exportação de jumentinhos para a China. Dentre outras atrocidades, o chinês tira a carne do jumentinho enquanto ainda vivo”, diz José Sebastião Afonso. Quatorze jumentos morreram dentro de uma carreta antes de desembarcarem num frigorífico de Araquari no dia 9 deste mês. Eles saíram do Piauí e ficaram mais de 48 horas sem alimentação ou água. O carregamento tinha 137 animais que enfrentaram um longo sofrimento, tratados como objetos sem qualquer necessidade de alimento, espaço e descanso. Ou seja, o jumento já está condenado ao martírio aqui mesmo, dentro do Brasil. Mas há quem lute, e muito, em defesa desses animais. Foi o caso do Padre Antônio Batista Vieira, morto há 12 anos, fundador do Clube Mundial do Jumento e cujo trabalho inspirou a criação do Parque que leva seu nome e abriga 5 mil jumentos na Fazenda Santa Quitéria, no Ceará. No santuário estão os animais abandonados nas estradas e levados para a fazenda graças a um acordo com o Detran. Eles recebem atendimento veterinário, alimentação e contam com um belo espaço para viverem. Mas a iniciativa depende de donativos para continuar seu trabalho e, inclusive, também está pedindo que as pessoas impeçam que os jumentos sejam exportados para a China. O Parque tem uma página no Facebook. Vale lembrar que jumento, jegue e asno são exatamente o mesmo animal. Já o burro é fruto do cruzamento de uma égua com um jumento. Quando é macho é chamado de burro, mas se nascer fêmea é mula. O jumento é famoso por sua grande resistência já que durante muito tempo foi escravizado para transportar cargas pesadas em seu lombo e permanece assim até hoje. No Parque Padre Antônio Vieira os jegues recebem atendimento veterinário. Petições para impedir exportação à China Petição para apoiar o PL 5949 do Deputado Ricardo Izar – PSD/SP, que dispõe sobre a proibição de abate de equinos, equídeos, mulas e jumentos em todo o Brasil. Já tem 50 mil assinaturas, mas a meta é 75 mil. Petição que também pede que não seja fechado acordo com a China que está com 17 mil assinaturas, mas pretende chegar a 25 mil. Fonte: http://www.anda.jor.br/26/11/2015/exportacao-jumentos-china-gera-protestos Fátima ChuEcco/Redação Anda – Agência de Notícias de Direitos Animais
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Banco do Brasil: AG 3699-4 | CC 38052-0 Responsável: Maria Eduarda | CPF: 082384184-70 Ou pode doar pelo botão do PagSeguro abaixo: Publicado por Maria Eduarda Nesse Brasil caloroso, temos que tomar cuidado com a hidratação dos nossos bichinhos. Assim como nos, eles precisam constantemente ser hidratados para levar uma vida tranquila nesse clima. Aqui vao algumas dicas para tomar cuidado e manter o seu peludo saudável: 1. Passear no começo da manha ou no final do dia. Como ja falamos aqui, passear durante horários de muito sol pode queimar as patinhas do seu cachorro. Caso voce não consiga passear com ele nos melhores horários, use botinhas! As botinhas vão agir como um sapato e proteger as patinhas do asfalto quente. Voce pode encontra-las em pet shops. 2. Cachorros se esfriam de baixo para cima Quando for hidratar o seu cachorro, lembre de passar agua nas patinhas e na barriga, não so no topo. Voce pode deita-lo em uma toalha molhada. 3. Deixe ele cavar! Os cachorros cavam para achar comida, se esconder e... se esfriar. Se possível encontre um local na sombra e deixe ele cavar o seu cantinho para tentar se refrescar. 4. Hidrate o seu cachorro Lembre se sempre levar uma garrafa com agua para voce e para o seu amigo canino :) Espero que tenham gostado das dicas! Publicado por Sylvia Assumpção Agora ficou mais fácil de comprar nossas camisas exclusivas! Acesse a loja online Hillok no link www.hilook.com.br e garanta a sua por apenas R$30,00. Vendas 100% revertidas para a causa animal. Publicado por Maria Eduarda
Cerca de 9000 anos a.C, surge um novo avanço na humanidade: a PECUÁRIA, para a qual alguns instintos dos cachorros, herdados dos lobos foram fundamentais. Alguns cachorros eram talentosos para conduzir rebanhos, proteger ovelhas e bois. Estas habilidades viraram um grande critério de seleção entre os cães, sendo que os que mais se davam bem entre as pessoas eram os que executavam melhor essas tarefas. O homem passou a fazer uma SELEÇÃO ARTIFICIAL, provocando cruzamentos entre animais mais eficientes para execução de tarefas. A partir deste momento, os cães começaram a se diversificar, dando inicio as primeiras raças. Já ouviram falar sobre o Instituto Sierra? Sim, tem tudo haver com a Sierra aquela loja de móveis na Av. Domingos Ferreira, em Boa Viagem, pois bem, a Sierra é uma marca nacional, tem em vários estados e tem um lindo instituto que ajuda animais abandonados. O INSTITUTO SIERRA está situado em Gramado, na Linha Bonita. Possui uma infra-estrutura para 300 cães e um gatil para até 200 gatos vítimas de abandono e maus tratos. É mantido por uma empresa privada, não tem fins lucrativos ou econômicos e é apartidário. Sua estrutura e localização garantem conforto, comodidade, contato com a natureza e um excelente atendimento aos animais, que contam com: setor de consultas e cirurgia, sala de exames, pós-operatório, ambulância, ecografia, jardins, solário, isolamento infectocontagioso, clínica odontológica, raios-X para animais pequenos, médios e de grande porte, anestesia inalatória e chip de localização. Sua missão é promover a convivência harmoniosa entre as pessoas e os animais através da educação e conscientização, respeito aos direitos dos animais e à cidadania.
Seus valores são o incentivo ao zelo e à adoção, à responsabilidade social, ao cuidado, à natureza, à prevenção da zoonose e ao controle de natalidade animal. INSTITUTO SIERRA. Adotar é um gesto de amor. Para mais detalhes sobre o instituto, acesse: www.institutosierra.com.br Publicado por Maria Eduarda Gente, esse texto abaixo é da Luisa Mell, achei que define perfeitamente nossos sentimentos em relação ao mercado de animais. "Amigos, essa foto é o retrato do que significa comprar um animal de um criador comum. Percebam que a pobre cadela, visivelmente magra e cansada, esta amarrada para ser cruzada (leia-se estuprada). Sem chance de se defender, é obrigada a cruzar durante todo o dia com diferentes machos, para garantir o "sucesso" da inseminação e isso é feito a cada cio, sem descanso, até sua exaustão, quando será então descartada.
Eu sempre digo que aquele filhote "bontinho" que está na vitrine do PetShop, quase sempre tem uma triste história de família por trás e essa imagem é só uma parte dela. Além do desmame precoce que vai deixar o filhote estressado pelo resto da vida, as repetidas gravidezes e cesárias levam a mãe a exaustão com 3 ou 4 anos de vida. Isso sem falar nas péssimas condições (fezes, urinas, sujeira, espaço) em que as matrizes (reprodutoras) são mantidas. Por tudo isso, não compre, ADOTE. Criação de filhotes quase sempre é um negócio e um negócio tem que dar lucro, acima do bem-estar dos animais. Pense nisso. Existem poucos criadores sérios. Se vc mesmo assim ainda preferir compar, nunca compre sem conhecer o canil pessoalmente, nunca compre nos petshops sem conhecer as condições em que as matrizes vivem. Você pode estar financiando barbaridades como esta." Me chamo Layla e fui encontrada na BR101, entre as duas faixas, pela minha madrinha Julia. Estava sentada no meio da rodovia, sem conseguir andar, pois estou paraplégica. Esperei muito tempo por socorro, até que a madrinha me encontrou e de imediato me levou ao veterinário. Fui diagnosticada com infecção, doença do carrapato e cinomose. Passei os meus primeiros dias de internamento no soro e medicada, pois nem me alimentava...mas eu não desisti da vida, estou lutando e melhor a cada dia! A madrinha fez essa página porque está lutando junto comigo pela minha completa recuperação. Mas pra isso precisa de ajuda, pois meu tratamento é longo e muito caro. Se você quiser me ajudar de alguma maneira fale com minha madrinha! Muito AUbrigada!!! A responsável pela Layla está com uma rifinha para pagar os custos do tratamento da Layla, que tal ajudar comprando alguns números? Abaixo segue a arte da rifinha, quem puder ajuda divulgando também! Publicado por Maria Eduarda
Os dias do abrigo de Pina estão contatos, pois o responsável não tem como pagar mais o aluguel do local. Uma voluntária arrecadou doações para manter o local até final de janeiro. Por isso, agora mais do que nunca precisamos muito de adoção para seus 21 gatinhos. Tem de todas as idades e cores, que tal levar um fofinho ou mais de um, para alegrar o seu lar? Confira as fotos de alguns gatinhos abaixo! Todos são castrados exceto os filhotinhos. Para adotar é só entrar em contato pelo e-mail contato@efeitoanimal.com ou por telefone (81)99218712.
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